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Ditaduras e Revolução

Democracia e políticas da memória

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O que é que recordamos das ditaduras? Para que serve, vivendo em democracia, recordar a opressão e a violência ditatoriais? A memória coletiva tornou-se, cultural e politicamente, um intenso campo de batalha nos últimos 40 anos. O ciclo de transformações políticas e sociais que vai desde o final do impulso revolucionário e emancipador nos anos 1970 até à vaga de fundo neoliberal e neoconservadora que se vem espraiando desde então, tem sido, é, em quase todo o mundo, mas particularmente na Europa e no Ocidente, um campo de batalha pela construção da hegemonia no campo da memória. Essa batalha vem-se travando na perceção de que a memória das lutas sociais e políticas do passado é uma componente central da construção das condições de desencadeamento e das perspetivas de novas lutas democráticas e da sua própria viabilidade. Num dos mais longos ciclos históricos de regressão de conquistas sociais conseguidas através da luta contra o colonialismo e contra as muitas ditaduras reacionárias do séc. XX, a tentativa de liquidação da tradição revolucionária fundadora das democracias contemporâneas passa necessariamente pela eliminação do valor universal político-ideológico, ético e moral antifascista, do anticolonialismo e do antirracismo, e, em geral, contra todas as formas emancipadoras de leitura do mundo e das relações humanas. A identidade histórica das sociedades é submetida a usos políticos da memória coletiva, nelas confrontando-se diferentes políticas da memória, desenhadas como narrativas autojustificativas e autorreferenciais. Estado, movimentos sociopolíticos, instituições, indivíduos, produzem discursos memoriais, que se diferenciam por classe e grupo social, género e geração. Os estados democráticos que resultam de processos pós-autoritários dizem-se radicados na rejeição da opressão que precedeu a sua consolidação, mas parecem preferir políticas da memória que se dizem motivadas pela reconciliação. Também na historiografia e na divulgação histórica através, particularmente através dos média, desenvolveram-se, inevitavelmente, políticas da memória.
Autor(es):
Manuel Loff, Filipe Piedade, Luciana Castro Soutelo
Dimensões:
23,0cm x 16,0cm x 2,5cm
Páginas:
464
ISBN:
9789724058351
Código:
0000019876
Código de barras:
9789724058351
Data de Lançamento:
01/01/2018
Coleção:
Fora de Coleção
Peso:
530
  • Informações do produto Seta - Abrir
    O que é que recordamos das ditaduras? Para que serve, vivendo em democracia, recordar a opressão e a violência ditatoriais? A memória coletiva tornou-se, cultural e politicamente, um intenso campo de batalha nos últimos 40 anos. O ciclo de transformações políticas e sociais que vai desde o final do impulso revolucionário e emancipador nos anos 1970 até à vaga de fundo neoliberal e neoconservadora que se vem espraiando desde então, tem sido, é, em quase todo o mundo, mas particularmente na Europa e no Ocidente, um campo de batalha pela construção da hegemonia no campo da memória. Essa batalha vem-se travando na perceção de que a memória das lutas sociais e políticas do passado é uma componente central da construção das condições de desencadeamento e das perspetivas de novas lutas democráticas e da sua própria viabilidade. Num dos mais longos ciclos históricos de regressão de conquistas sociais conseguidas através da luta contra o colonialismo e contra as muitas ditaduras reacionárias do séc. XX, a tentativa de liquidação da tradição revolucionária fundadora das democracias contemporâneas passa necessariamente pela eliminação do valor universal político-ideológico, ético e moral antifascista, do anticolonialismo e do antirracismo, e, em geral, contra todas as formas emancipadoras de leitura do mundo e das relações humanas. A identidade histórica das sociedades é submetida a usos políticos da memória coletiva, nelas confrontando-se diferentes políticas da memória, desenhadas como narrativas autojustificativas e autorreferenciais. Estado, movimentos sociopolíticos, instituições, indivíduos, produzem discursos memoriais, que se diferenciam por classe e grupo social, género e geração. Os estados democráticos que resultam de processos pós-autoritários dizem-se radicados na rejeição da opressão que precedeu a sua consolidação, mas parecem preferir políticas da memória que se dizem motivadas pela reconciliação. Também na historiografia e na divulgação histórica através, particularmente através dos média, desenvolveram-se, inevitavelmente, políticas da memória.
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Manuel Loff, Filipe Piedade, Luciana Castro Soutelo
    Dimensões:
    23,0cm x 16,0cm x 2,5cm
    Páginas:
    464
    ISBN:
    9789724058351
    Código:
    0000019876
    Código de barras:
    9789724058351
    Data de Lançamento:
    01/01/2018
    Coleção:
    Fora de Coleção
    Peso:
    530